FICHA TÉCNICA:
 
Direção e dramaturgia final: Felipe Vidal
Colaboração dramatúrgica: Leonardo Corajo
▹ textos construídos com a participação do elenco ◃
Diretor assistente: Rafa Sieg


Elenco (ordem alfabética): Anna Paula Black, Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira, Rafa Sieg, Sergio Medeiros, Tainá Nogueira e a participação de Carol Fazu em vídeo.


Direção musical e arranjos: Luciano Moreira e Felipe Vidal
Figurinos: Flavio Souza
Iluminação: Felipe Antello e Vilmar Olos
Concepção cenográfica: Felipe Vidal
Execução de cenário: Marcela de Paula
Videografismo e programação visual: Eduardo Souza
Edição de vídeos: Felipe Vidal e Guilherme Miranda
Desenho e operação de som: Cris DeLyra
Produção: Paulo Mattos
Redes sociais: Lucas Gouvêa
Realização:  Sesc RJ e Complexo Duplo
Assessoria de imprensa: JSPontes–João Pontes e Stella Stephany
 
TEXTOS
 
Pré show: Daniele Avila Small, Leonardo Corajo e Felipe Vidal
Prólogo: Felipe Vidal
Astronauta: Leonardo Corajo
 
Capítulo I “Na cova dos leões”:
·      Daniel na cova dos leões: Leonardo Corajo e Felipe Vidal
·      Leão bom x Leão mau: Guilherme Miranda
·      Comentários da internet: Luciano Moreira
 
Capítulo II “Na cova dos leões”:
·      O terno: Guilherme Miranda
·      Sons da vizinhança: Sergio Medeiros
·      Quase sem querer: Leonardo Corajo
·      Quase – Mulheres: Anna Paula Black e Carol Fazu
·      Belchianas: Leonardo Corajo
 
Capítulo III “Quadros x Afetos”:
 
·      Quadro de afetos: Luciano Moreira
·      Carta: Leonardo Corajo
·      Elegia a Marty McFly: Leonardo Corajo
·      Embolada dos pintores: Leonardo Corajo
·      Caravaggio: Leonardo Corajo
·      Tentativas contra a vida dela: Martim Crimp
 
Capítulo IV “Nas coisas feitas pelo coração”:
 
·      Brasília: Carol Fazu  
·      UTI: Lucas Gouvêa
·      Depoimento Mônica: Tainá Nogueira
·      Dois mundos (possibilidades): Leonardo Corajo
·      Alô, Houston: Leonardo Corajo.

Catarse (uma para-ópera)

 

Depois de pensar o Brasil através da sua música mais combativa em dois importantes momentos históricos – a MPB na revolução comportamental dos anos 1960-70 em “Contra o vento (um musicaos)” e o brock (o rock brasileiro pós-ditadura dos anos 1980) em “Cabeça (um documentário cênico)”, Felipe Vidal e o coletivo Complexo Duplo chegam agora a “CATARSE (uma para-ópera)”, espetáculo que completa sua “Trilogia Paramusical” – que se propõe a pensar a dança no teatro como dramaturgia e em diálogo com a dança contemporânea.

epidemia de dança, curioso fato histórico ocorrido em 1518 em Estrasburgo, França (que na época fazia parte do império Sacro Romano-Germânico), chamou a atenção do coletivo: o caso ocorreu há 500 anos, quando uma mulher começou a dançar sozinha e sem música no meio da rua. Inicialmente, foi encorajada por palmas e gritos, mas ela não parava de dançar. E assim continuou, durante seis dias, até que o estranho comportamento começou a se espalhar e, em uma semana, 34 pessoas estavam dançando também. Em um mês, já eram 400 pessoas, e nada fazia com que elas parassem, nem mesmo a morte de alguns deles por exaustão ou ataque cardíaco.

Felipe Vidal e os atores enxergaram naquele episódio uma metáfora potente para a necessidade extrema por parte daquelas pessoas de expressar uma insatisfação represada, em tempos de transição entre a era medieval e o renascimento. Uma insatisfação represada como a de hoje, no Brasil e no mundo, diante da assustadora onda de retrocesso e obscurantismo. O reconhecimento deste sentimento, semelhante ao vivido hoje, 500 anos depois, despertou no grupo o desejo de também usar a dança para se manifestar contra as variadas formas de opressão que tomam conta da sociedade em pleno século 21 – racismo, sexismo, homofobia, xenofobia, intolerância religiosa, entre tantas outras.

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Há mais futuro que passado – um documentário de ficção

Fotos delas

Qual é o lugar da mulher latino-americana na história da arte?

Essa é a pergunta que impulsionou a criação de Há mais futuro que passado – um documentário de ficção. Com direção de Daniele Avila Small e dramaturgia da diretora com Clarisse Zarvos e Mariana Barcelos, a peça foi realizada por uma equipe liderada por mulheres em todas as funções criativas. No elenco Clarisse Zarvos, Cris Larin, Tainah Longras, com participação em vídeo de Carolina Virgüez. Continuar lendo

Cabeça (um documentário cênico)

Elenco de CABEÇA Foto Ricardo Brajterman

CABEÇA é a segunda peça da TRILOGIA PARAMUSICAL, iniciada em CONTRAO O VENTO – um musicaos. A peça celebra os 30 anos do álbum Cabeça Dinossauro dos Titãs, criando um uma ponte entre o ano de 1986 e os dias atuais através dos temas das canções do disco em diálogo com histórias pessoais dos atores do espetáculo.

As canções de “Cabeça Dinossauro”, todas executadas ao vivo na mesma sequência do álbum, são a espinha dorsal do espetáculo que, assim como o disco de vinil, se divide em LADO A e LADO B – primeiro e segundo atos da peça. O espetáculo estreou em outubro de 2016. Continuar lendo

CONTRA O VENTO (um musicaos)

contra o vento

Este é o primeiro espetáculo da TRILOGIA PARAMUSICAL, que o Complexo Duplo estreou em 2015. A peça conta a história de um diário (fictício) encontrado nas ruínas do Solar da Fossa. Este diário tem, presas à sua capa, somente as páginas do início em 1967 e do final em 1969, pois todo o conteúdo do meio está espalhado entre páginas soltas e desordenadas. Ficamos sabendo disso através dos atores, que apresentam ao público este diário, repleto de relatos escritos, desenhos, fotos, poemas concretos e mensagens cifradas.

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Garras curvas e um canto sedutor – peça para Raymond Carver

Garras curvas - Lucas Gouvêa Dâmaris Grün e Rafael Sieg. Foto Lu Valiatti.

Garras curvas e um canto sedutor – peça para Raymond Carver de Daniele Avila Small estreou em 2013 na Casa de Cultura Laura Alvim – Sala Rogério Cardoso e fez temporada no CCJF – Centro Cultural Justiça Federal em 2015. Inspirada no argumento do conto Catedral, de Raymond Carver, a ação da peça se desenrola a partir da chegada de um homem cego, Robert, na casa de Marina e João. Robert perdeu recentemente a sua esposa, e o casal aguarda a sua visita.

A peça foi publicada pela Editora Cobogó :: http://cobogo.com.br/livros/3735/ Continuar lendo

Na República da Felicidade

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Esse é o 4º texto de Martin Crimp montado pelo Complexo Duplo. A montagem estreou na arena do Espaço Sesc, fazendo a sua primeira temporada de 18 de setembro a 19 de outubro de 2014. A segunta temporada foi realizada a convite da Ocupação No Lugar, no Teatro Ipanema, de 8 de novembro a 7 de dezembro. A proposta da montagem é dar continuidade à pesquisa do grupo com a dramaturgia contemporânea, desta vez atravessada por algumas canções. No elenco, Branca Messina / Cecília Hoeltz, Clarisse Zarvos / Darla Ferrari, Cris Larin, Luciana Fróes / Dâmaris Grün, Felipe Vidal, Gabriel Salabert, Luciano Moreira, Sergio Medeiros e Tainá Nogueira. Continuar lendo

Duplo Crimp – O campo e a A cidade

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O espetáculo Duplo Crimp, que marca o início das atividades do Vivo EnCena no Rio de Janeiro em 2012, reúne duas peças do dramaturgo Martin  Crimp:  O campo  e A cidade, que serão  apresentadas  juntas pela primeira   vez   no   Brasil.   Os   dois   textos   dialogam   entre   si   e  se complementam. A peça esteve em cartaz no Teatro Glaucio Gil, na Ocupação Complexo Duplo, de 13 de janeiro a 13 de fevereiro de 2012. O programa duplo se apresentava às  sextas e segundas-feiras.  O público também podia assistir separadamente aos espetáculos: O campo aos sábados e A cidade aos domingos. O projeto também fez uma pequena turnê pelo Nordeste, com apresentações em Natal, no Barracão Clowns de Shakespeare, e em Fortaleza, no Sesc. A peça O campo participou do Festival Palco Giratório no Rio de Janeiro, no Espaço Cultural Escola Sesc. Continuar lendo

Depois da Queda

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Depois da Queda é um dos mais relevantes textos de Arthur Miller, dramaturgo norte‐americano que é um ícone do teatro do século XX. Esta realização visa proporcionar ao público brasileiro o contato com uma peça chave da obra de Miller, que teve apenas uma montagem profissional em nosso país, de enorme sucesso, há 48 anos. O espetáculo dirigido por Felipe Vidal fez sua pré-estreia no Tempo Festival, no Rio, em outubro de 2012. Estreou em Brasília emem seguida no CCBB, fez temporada no Rio no Teatro Gláucio Gil, no mesmo ano, e na Casa de Cultura Laura Alvim em agosto de 2013.  Continuar lendo

Tentativas contra a vida dela – 17 situações para o teatro

tentativas.jpgTentativas contra a vida dela (Attempts on Her Life) do dramarugo inglês Martin Crimp foi a peça que marcou o início das atividades do Complexo Duplo. A peça estreou no CCBB de Brasília em maio de 2010. Em seguida, a peça fez temporada no Espaço Cultural Sérgio Porto, em agosto do mesmo ano. Depois, o grupo montou outras três peças de Crimp ao longo de sua trajetória. Continuar lendo